terça-feira, 26 de abril de 2016

Sem escolha
Pegue a esperança,esmague-a até que morra
Aperte bem,para que ela não se solte e corra
Não está mais sofrendo
Mas também não sente mais nada

Humilhe-se perante o desconhecido
Suplique pelo fim de seu bramido
O que o mantinha aquecido era sua fagulha
A qual agora o perfura feito agulha
Uma mão se estende em sua direção
E ele faz questão de recusar
"Por obséquio,peço que não se intrometa,
Deixe-me apoiar na mesma muleta"
E assim ele segue a sua jornada....
Esquecendo o que de bom havia vivido,afinal
Boas lembranças doem
Porque agora
São apenas lembranças