quinta-feira, 26 de dezembro de 2013




Mais do mesmo

Geralmente são apenas
Três toscas palavras
Falta de um sujeito
Um sentimento reprimido

E voilá!
Mais um poema 
Nasce 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Realidade Ilusória

Aqui estou

Me perguntando pra onde vou
Não parece ser meu lugar
Estou fadado a vagar

Por uma eternidade,talvez?

Ou será por estupidez?
Procurando uma resposta

Para perguntas inexistentes

Nesse meu eu
Tentando atingir um apogeu
Em seu pequeno universo

Às vezes confuso e disperso

Mas não imerso no caos
Embora na ilusão

Não há verdade ou razão

Que me tire dessa imensidão
A qual,às vezes soa como exclusão

Me consumindo,me destruindo

Separando mente e corpo
Nos aproximando
Nos tornando em um só

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Efêmero

Ela não é minha
Embora queria que fosse
Ela não é sua,embora querias que fosse

Ela está lentamente escapando de minhas mãos
E em vão é meu esforço em crer
Que posso a ter
E nada posso fazer
A não ser esperar

Até nada de ti restar
E talvez um último vestígio
Desse litígio
Acabei por dar me conta que és livre

Ela é sua
Ela é minha
Embora não seja

Complicado,não?

Ela é tudo
Ela é muito para alguns
Tampouco para outros

Alguns a vangloriam
Outros a destroem

E seu parceiro passageiro
O qual é muito
E também pouco,até demais

E de demais nada ele tem
De passagem apenas está
E levará ela de mim e de você

E talvez tudo o que você crê
O que vê
O que sente

Está bem rente a ti
E não percebestes
Que é através
Destes atos
Que somos ingratos para com ela

Chegou a hora dEla ir
Para mim ou para você
Tanto faz
Ela estará

Abrindo
Esvaziando
Acabando

Tentando preencher
Esconder
Mostrar
Mascarar
A dor

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Síndrome inconsequente

O que você tem a dizer?

Faça algo para me surpreender
Você é normal
Tudo o que faz é banal.

"Sou jovem,curtir a vida,sou imortal"

Isso é normal
Futuro pra quê?O presente é o que importa
É como se comporta
Quem não está nem aí

É uma desgraça
A pior raça

De idiotas que nada
A acrescentar ao mundo têm

Apenas o convite
"Por quê você não vem também?"

Vá se foder
Não quero nem saber

Ser normal é uma peste
Louco é o que eu quero ser

Todo gênio é dado como louco

E todo louco é revolucionário
Seu otário!
Viva sua medíocre existência
E me dê a preferência

E não adianta vir chorar ou se enraivecer
Você só tem tempo a perder

E quando estiver velho,todo esgotado
Do seu tempo mal usado,já bem desperdiçado
Não diga que não avisei

Afinal:de boas intenções,o inferno está cheio!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Imortalidade

Martele esses pregos soberbos em meus olhos
Para que meu sangue jorre a cada fincada
Ao som de sua fria e nefasta risada
Me impedindo de ver a flor murchar e morrer

Estrangule-me,assim não posso me intoxicar
Com o gás que corrompe a humanidade
Deixando-a burra e perplexa

Afinal,de que adianta lutar se
Nada possamos fazer
Para evitar
O lastimável,o inevitável

Embora doce beijo frio e seco
Dado por aquilo que evitamos,mas no final aceitamos
Em um lugar no qual permaneceremos
Todos iguais

E no fim,uma auto reflexão "valeu a pena?"
Ou teria sido em vão
Todo esse sacrifício
Em prol de ideais e valores

Totalmente inúteis agora
Que a essência foi embora
Rumo ao desconhecido

E lentamente,o vento sopra
Levando para longe tudo o que sobrou
Tornando totalmente esquecido
Aquele garoto oprimido

Já tão latente
Ainda vivo
E gradualmente
Afundando
Sufocando
Se esfarelando

Do fluxo vital
Afinal
Esse é o ciclo:
Nascer,morrer e desaparecer.
À Luz Da Escuridão

Já chegou a hora
De exterminar a alma que chora
Afogada nesse pranto iludida pelo espanto
De transparecer em meio à inúmeras sombras

As quais tentam obscurecer
Com seus argumentos maldosos
E muito rancorosos
Estão tão esperançosos

Em contemplar o podre alheio
Que não percebem o quão são em seu
Abismo conhecido como "Ego"

Agora é a minha vez
De perder a timidez
Expor minha nudez

Mostrando com clareza
A minha verdadeira natureza
A qual é afogada em impureza,porém verdadeira

Diferente da sua máscara zombeteira
Me insultando à beira
De um colapso mental
Totalmente irracional
Se faz de vítima,declarando legítima defesa

Tenho um conselho pra você:defenda-se de si mesmo
Do contrário sua língua ferina
Se voltará contra a sua irresponsável

Aparentemente amável
Opinião distorcida,de uma mente corrompida
Pela sua suposta vida
Em sua suposta essência
Lentamente

Chegando à inexistência
Do que algum dia lhe restou
De algo que já não te pertence mais
De algo que nunca teve e nunca terá
Portanto,se extinguirá

Do palpável,do memorável
Do existente.
Valor
Minha palavra não tem valor
Então me faça um favor
Me esqueça
Antes que eu desapareça

No meu apelo de socorro
No qual,aos poucos eu morro
Desesperado por algum reconhecimento
Sem o menor fundamento

Se eu te insultasse,talvez
Atenção em mim você prestasse?
Ou se eu gritar e chamar atenção

Para tentar sair dessa solidão
Sufocante e delirante bem aqui
E depois de tanto mimimi


Em vão será meu esforço
De receber alguns olhares
Sinceros ou vulgares
Mais uma vez
S
Ó
!

Depravação


Sob constante pressão

Um dia cederá
Às mazelas da aflição

Aqui e agora

Nada mais importa
Somente este tão precioso momento
Que tão solenemente conforta

Inocência corrompida,totalmente despida
Afogada neste mar de hipocrisia
Esperando que,algum dia
Tudo há de ser melhor

Mas tudo era uma mera ilusão
Que não passa de uma tempestade
De solidão e reflexão
Sobre o quão podre fim

Há de se ter sob
Um profundo rancor
Que às vezes chega a ser dor

Dor a qual apodrece e transforma
Até tudo o que resta
Não passa de um fardo de
Sonhos e esperanças destruídos.