sábado, 28 de outubro de 2017

Poder Impotente
O que fazer quando não há mais forças para se crer?
Fazendo-se acreditar que nem no suspiro há prazer?
Quando o amanhã é como um ciclo de metanol em chamas
Ardendo nas escamas que nomeamos de ego?
Afundam sob minha pele um afiado prego...

Afogo-me nesta fossa cheia de sangue e desespero
Em passos tortuosos percebo que cometo um exagero
Ando até a beira de um precipício com uma corda na mão
Olho para o céu,paro e penso "Será tudo em vão?"
A beirada se quebra,na queda a corda se prende ao pescoço
Mas que bela cena este fatídico destino fez de esboço...
Sua única chance de subir e alcançar a superfície
O sufoca a cada instante...seria fruto de sua esturdície?

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